Bruno Mitre iniciou sua formação em arte desde criança, quando já frequentava exposições e cursos livres. Em 1999 inicia o curso de Artes Plásticas da Escola Guignard (UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais). Durante sua trajetória como estudante, teve trabalhos selecionados para duas exposições: a 8ª Mostra Interna da Escola Guignard e o IV Salão do Candidato da Escola Guignard, recebendo o prêmio Maria Helena Andrés; se forma em 2004. Paralelamente às Artes Plásticas fez o curso de Arquitetura e Urbanismo, se formando em 2005 pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte. Em 2006 se especializa em Conservação e Restauração de Monumentos e Conjuntos Históricos pela Universidade Federal da Bahia. A partir de 2005, passou a participar de exposições coletivas e individuais entre elas, na Galeria Pace e a exposição coletiva´´Cidades Visíveis`` na Galeria de Arte da CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais), ambas em Belo Horizonte, 2005. Em 2009 faz sua primeira exposição individual na FAOP (Fundação de Arte de Ouro Preto). Em 2010 realiza a exposição individual ´´Trajetórias`` na Casa da Cultura Carlos Chagas, Oliveira, Minas Gerais, Brasil. Em 2011 participou da residência artística da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo. Logo após a exposição "Um Lugar..." na Galeria 1º Andar abordando os temas "Borboletas", "Tributo a Amilcar de Castro" e "Botânica" (Homenagem a Leonardo da Vinci), onde faz releituras dos desenhos e escrituras do artista italiano. Em 2012 é selecionado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais para apresentar "O Ponto, a Linha e o Descontrutivismo" em sua galeria de arte. Em 2015 Mitre fez exposição individual na Galeria de Arte do Pic Cidade e exposição coletiva na Agora Gallery em Nova York, na qual é representado. Ganhou dois prêmios consecutivos na Itália, sendo eles o Premio Sandro Botticelli e Roma Imperial.Teve sua obra publicada em conceituadas revista de artes internacionais como a britanica Aestethica Magazine a americana ARTisSpectrum Magazine e a italiana Effeto Arte.

    O trabalho de Bruno Mitre é fundamentado na teoria proposta pelo movimento desconstrutivista (frequentemente associado ao pós-modernismo e ao pós-estruturalismo), que teve seus princípios influenciados pelas idéias do filósofo francês Jacques Derrida (1930-2004) e pelos arquitetos Frank Gehry, Rem Koolhaas, Coop Himmelblau, Eisenman, Zaha Hadid e Daniel Libeskind. Promovendo um intercâmbio entre as artes plásticas, arquitetura e literatura, o movimento desconstrutivista serve como elemento aglutinador para os pinturas / desenhos.

    Em 2007 produziu e montou o projeto Exposição Itinerante do Acervo da Fundação Clóvis Salgado (Gravuras) em treze cidades-pólo de Minas Gerais, sendo elas: Belo Horizonte, Ituiutaba, Patos de Minas, Montes Claros, Governador Valadares, Ipatinga, Mariana, São João Del-Rey, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Itaúna, Paracatu e Betim acrescido de Oficina de Montagem e Planejamento de Exposições. Em 2009 lecionou pintura em tela para os alunos do Valores de Minas, um programa do Governo de Minas que oferece a jovens das escolas estaduais oficinas de arte com o objetivo de possibilitar aos estudantes formação cidadã e crescimento pessoal. Lançado em 2005 pelo Governador Aécio Neves, o programa beneficia, por ano, cerca de 500 estudantes. Foi curador do Palácio da Liberdade em Belo Horizonte, Minas Gerais entre 2011 e 2014.